Fragamentos Pervertidos - Vassala

Então lhe disse que precisava de tudo que ela podia oferecer para saciar minha ansiedade em tê-la comigo naquele momento. Ela me confortou no colo macio, e suas palavras caíram como cura, onde diziam: Faça de mim o que for preciso para te saciar.

Era possível perceber a volúpia que escapava por suas palavras, dava pra sentir o desejo a tanto velado, agora rasgado sem a hipocrisia puritana. Era exatamente isso o que ela queria ser devorada sem controles, apenas lascívia era viável.

Em minhas mãos teu corpo era via de mão dupla, onde não haviam sinalizações, era preciso palmear cada extensão daquela estrada, deslizar em cada curva, pois o prazer pode estar em qualquer esquina daquela alma agora controversa; Corpo que se estendia para mim sem pudores. Ali estava, arqueada no Box do Banho como se o jantar estive posto, de joelhos ao solo ante a sua plenitude a suguei... Sorvi cada gota, era palpável e insano poder sentir o formato de sua vulva apenas com a língua, e quase queimá-la com o calor clitoriano.

Um dedo; Dois dedos, ritmos indo de compassados a frenéticos. A essa altura minha doce Vassala já não suportava tamanha vibração, e num gesto hercúleo, agarrado em suas ancas projetei-a contra a parede, ainda dava pra sentir a pressão de suas coxas em minha cabeça. Seu corpo esticando-se, seu rosto num misto angelical e pleno de excelsa putaria, delirava em um contentamento inenarrável, que tão somente o gozo tornou-se resposta exata.

Gino Sanches