quinta-feira, 22 de agosto de 2013

4ª Parte - Fragmentos pervertidos

... continuando

Pois então, ele sem pudor algum foi descendo, descendo... e sua língua vinha junto ao meu corpo me fazendo sentir arrepios, o mais incrível era a sintonia entre boca, língua e mãos... Cada uma sabia exatamente onde deveria estar e o que fazer. A boca chega ao umbigo e fez uma parada para tocá-lo de um jeito que não haviam feito antes; ele circulava com a língua e mordiscava de dentro pra fora e voltava a circular no sentido 
contrário, ao passo que suas mãos bolinavam sorrateiramente os seios, o polegar e a curva da mão iam pela parte de baixo, enquanto o restante da mão tocava-os por completo. Por fim e já com o corpo ligado na tomada de 220, seus lábios macios encontram minha vulva úmida e intumescida (totalmente encharcada – no popular) – No meio de minhas pernas e com total controle da situação, me surpreende dando continuidade ao que já estava bom.
O delírio assume o controle do meu corpo que entra em um estado de submissão a ponto de rir, chorar, soluçar, gritar, sussurrar. Enquanto espasmos elétricos me percorrem, cravo minhas unhas em suas costas pronunciando seu nome repetidas vezes como se fosse um mantra e quase sem forças pronuncio que estou prestes a chegar, não apenas no gozo do momento, mas num orgasmo que me faz sentir a mulher mais desejada...
Ele levanta os olhos e sem tirar boca do seu precioso local, fixa o olhar nos meus, um olhar tarado, de quem está onde sempre quis estar. Seus olhos produziam faíscas de lascívia, tesão e poder sobre mim. Aumentando o ritmo dos movimentos labiais (e linguais rsrs), a respiração começa a me faltar, suas habilidosas mãos acariciam com firmeza minha bunda, seus dedos tocam por entre as nádegas e encontram dois caminhos a seguir, e sem pestanejar ele acaricia a ambos, proporcionando um indescritível prazer, uma mistura de sensações, era como se mais uma pessoa estivesse ali. Era apenas ele, com toda sua obsessão de possuir não somente o corpo, mas minha mente, minha alma.
Agora entregue a sua sanha, deixei de oferecer qualquer resistência, pois já estava a perder a conta dos múltiplos gozos obtidos até então. Sim! Agora eu tenho como exigir uma preliminar de respeito. Agora, ligada no 220, queimando brasas, ainda que a penetração não tivesse acontecido, e mais do que nunca era exatamente isso que eu estava prestes a implorar; Ele olha-me como quem consegue ler a minha mente e diz com toda sua luxúria: “Eu quero você AGORA!”
Mais que tudo, sentia-me submissa naquele instante, e mesmo sendo autoritária, por puro desejo comecei a obedecer suas ordens, com a cara mais safada que pude fazer, perguntei: “Como me queres?” – “De quatro”, ele respondeu, fui virando lentamente para a posição e senti sua mão pegando-me forte nas ancas colocando-me na posição com certa dose força, e já de quatro sinto uma de suas mãos percorrer minha nuca, os dedos buscando um ponto firme por entre os cabelos... Aquilo me fez muito bem! Logo veio uma gostosa puxada de cabelos e me preparei para receber o que vinha por trás... Como um exímio dançarino sinto sua entrada suave, com movimentos ritmados que aos poucos descobre o calor dentro de mim. Sua respiração ofegante agora fala palavras desconexas junto com estocadas mais vigorosas, tento olhar para trás , mas sua mão puxa meu cabelo fazendo-me arquear para o lado e mais próxima dele, o que serviu para que começasse sussurrar em meu ouvido todo o vocabulário do mais baixo calão. O controle já não é algo que dominamos, e a mão que estava livre agora serve para castigar a popa direita de minha bunda, uma dor na medida, não aquela que fere, mas que me mantém excitada acima do limite, meu gemidos agora estão em tom possível de se ouvir nos cômodos ao lado... pouca me importa, novamente pequenas explosões de gozo começam a ocorrer e como em uma prisão, tranco-lhe o membro pulsante afim de sentir toda sua extensão e dar vazão ao meu delírio... Que gozada gostosa!!! Olhei-o com cara de faminta e fazendo mímica com a boca falei – Gozei pra você!!
Eu alivio a tensão e deixo seu membro sair, mas não porque cansei, mas para premiá-lo, agora era eu no controle, empurrei-o para o chão e abocanhei sem nenhuma vergonha...

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Gino Sanches

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